Weber trabalha com o conceito de “casta”, tipo de estratificação social, ao lado da classe e do estamento. Entretanto, a casta, para Weber, representa um caso especial e extremo de estamento – um estamento “fechado”, que se torna hereditário e, ao mesmo tempo, leva ao paroxismo, o exclusivismo e o distanciamento social estamental, proibindo, com frequência, o casamento entre pessoas de grupos diferentes e, também, assiduamente, jungindo os membros de um grupo a uma “profissão” ou atividade específica, transmitida hereditariamente.
(Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/92756524/Teoria-daEstratificacao-Social.)
Nas diversas esferas da sociedade e nos diferentes processos de interação, grupos e indivíduos ocupam posições sociais associadas a diferentes graus de prestigio, poder, direitos e deveres. Na teoria de Weber, o status refere-se, dentre outros fatores:
Às diferenças existentes entre os grupos sociais quanto à honra e ao prestígio social conferido pelos demais.
Ao conhecimento direto de uma pessoa, ligado, unicamente, à sua experiência de vida e à capacidade de gerir o poder.
Aos estilos de vida das pessoas como moradia, o vestir, o modo de falar e agir, que confirmam a posição social do indivíduo aos olhos dos outros.
À qualidade específica das elites, ou seja, aquelas que realmente estão acima na cadeia de valoração de uma sociedade, principalmente capitalista.
À condição adquirida por alguns membros de uma coletividade, após múltiplas interações em diferentes contextos sociais ao longo de um período de anos.