Você provavelmente já ouviu falar das DSTs, o grupo de doenças que são transmitidas sexualmente. Dentro dessa categoria, estão as lesões causadas pelo vírus HPV (o papilomavírus humano) na pele e nas mucosas genitais (vulva, vagina, colo do útero e pênis). O que pouca gente sabe é que, além de causar escoriações, o agente está diretamente ligado ao desenvolvimento do segundo tipo de tumor que mais causa a morte de mulheres no mundo, o câncer de colo do útero. A doença só não mata mais do que o câncer de mama e faz mais de 250 mil vítimas por ano.
A vacina contra o HPV é recomendada para mulheres entre 9 e 26 anos. Das 117 nações onde o uso é aprovado, 46 autorizam a aplicação em meninos de 9 a 15 anos. É justamente sobre essa característica que a imunização ganha contornos polêmicos, uma vez que alguns pais entendem que as doses podem significar um passe livre para uma vida sexual ativa. “Muitas vezes a penetração não se efetiva entre jovens, mas há toques. Por isso, as famílias devem refletir sobre a importância de vacinar seus filhos, sem preconceitos. E o melhor é que a prevenção aconteça o quanto antes”, defende a diretora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer.
Disponível em: http://revistavivasaude.uol.com.br. Acesso em: 31 out. 2018 (adaptado).
O principal objetivo do texto, que trata do HPV e da vacina contra essa doença, é
mostrar que as DSTs podem ser prevenidas por meio de vacinas.
esclarecer que o HPV é a segunda doença que mais mata no mundo.
alertar pais e mães sobre os perigos a que seus filhos estão expostos desde a infância.
convencer o público infanto-juvenil a pedir a autorização dos pais para tomar a vacina contra o HPV.
informar acerca da gravidade da doença associada ao HPV e da importância da vacinação preventiva.