UNIFOR Medicina 2011/1
“(...)Vem, então, a estação triste dos sertões, com o solo calcinado, a vegetação reduzida a uma galharia ressequida e acizentada, com a paisagem apenas salpicada pelo verde dos cactus e das bromélias ou, em certos lugares, pelas copas espaçadas dos juazeiros. Em sua maior parte as plantas exibem agora claramente seus troncos retorcidos, seus galhos tortuosos, compondo uma visão atormentadiça. (...) Mas logo que caem firmes e regulares as primeiras chuvas, tudo revive rapidamente.(...)”
(Fonte: Bernardes, Nilo. As Caatingas. Estudos Avançados, 13 (36):69-78, 1999)
“O bioma Amazônia possui cerca de 8 milhões de quilômetros quadrados,(...). Uma extensa cobertura vegetal, à primeira vista homogênea, revela em seu interior matas de terra firme, encostas, igapós e várzeas, além de cerrados e campinas.”
(Fonte: Biomas brasileiros: Amazônia. Disponível em: http://revistaescola. abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/biomas-brasileirosamazonia- 544390.shtml. Acesso: 01/11/2010)
Com base nos textos acima e sabendo que parte da Floresta Amazônica e das Caatingas do Nordeste coincidem na sua latitude e, desta forma, recebem uma quantidade de luz muito semelhante, indique a alternativa que explica ecologicamente as diferenças entre as paisagens.
Embora a insolação seja a mesma, os índices de precipitação pluviométrica são muito diferentes nos dois ambientes.
O solo da Caatinga é muito pobre em nutrientes, o que explica porque este tipo de vegetação só apresenta folhas na estação chuvosa.
Na Floresta Amazônica, apesar das precipitações pluviométricas serem irregulares, as temperaturas são relativamente constantes no decorrer do ano.
A queda das folhas na estação seca representa, para a vegetação da Caatinga, uma adaptação eficiente para reduzir a fotossíntese.
Na Floresta Amazônica as folhas são maiores para compensar a perda de água decorrente das altas taxas de transpiração.
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