(URCA/2021.2) Os protozoários do gênero Leishmania consistem em patógenos de importância médica e veterinária por causarem a leishmaniose, um conjunto de doenças de amplo espectro que acomete órgãos vitais como fígado e baço, além do tegumento. A compreensão da estrutura desses parasitos tem contribuído para o desenvolvimento de alternativas terapêuticas mais eficientes, com menos efeitos colaterais e maior seletividade contra as diversas espécies de Leishmania.
Sobre a ultraestrutura desse protozoário, assinale a alternativa incorreta:
Assim como o Trypanosoma cruzi, a Leishmania possui uma única mitocôndria, o que torna essa organela alvo importante para a ação de fármacos.
Os protozoários do gênero Leishmania possuem duas formas evolutivas, a promastigota, flagelada e caracterizada pelo formato fusiforme e amastiota, na qual ocorre a perda total do flagelo e bolsa flagelar.
Os glicossomas são organelas esféricas presentes no citoplasma de tripanossomatídeos, circundadas por uma membrana e presença de matriz densa, contendo um cristaloide no seu interior.
Organelas delimitadas por uma única membrana, que possuem conteúdo ácido e grande quantidade de cálcio são de- nominadas de acidocalcissoma. Essas estruturas podem ser esféricas, alongadas ou polimórficas.
As formas amastigotas de Leishmania sp. podem apresentar organelas com tamanho maior que o núcleo, circundadas por uma única membrana e com vesículas eletrodensas imersas em uma matriz de característica heterogênea. Essas estruturas são denominadas de megassomos.