Uma vez que é possível afirmar e negar tanto a presença daquilo que está presente quanto a presença daquilo que está ausente, (…), tudo o que se possa afirmar é possível também negar, e tudo o que se possa negar é possível também afirmar. Conclui-se que toda afirmação terá sua própria negação oposta, tal como toda negação terá sua própria afirmação oposta. Chamaremos de antífasis o par formado por uma proposição afirmativa e uma negativa em oposição (…).
ARISTÓTELES. Da Interpretação. [17a1 27-33]. São Paulo: Edipro, 2005. Modificado.
O trecho acima, extraído da Parte 6 do escrito Da Interpretação, apresenta a noção de par de opostos. Logo em seguida, Aristóteles estabelece que um par de opostos contraditórios será aquele em que, quando uma proposição indica universalmente algo, a outra o indica não universalmente. Desse modo, necessariamente, a verdade de uma de suas proposições implica a falsidade da outra e, inversamente, a falsidade de uma implica a verdade da outra.
Segundo tais definições, indique, entre as alternativas, o par de opostos contraditórios:
“Todo homem é branco” e “Nenhum homem é branco”.
“Algum homem é branco” e “Algum homem não é branco”.
“Todo homem é branco” e “Algum homem não é branco”.
“Nenhum homem é branco” e “Algum homem não é branco”.
“Todo homem é branco” e “Algum homem é branco”.