Uma projeção cartográfica é a base para a construção dos mapas, pois ela constitui uma rede de paralelos e meridianos, sobre a qual os mapas poderão ser desenhados. No entanto, os modos de obtenção desta malha de linhas são os mais diversos, cada qual gerando certas distorções e evitando outras. Assim, são várias as projeções cartográficas possíveis, cada uma possuindo determinadas características que fazem com que os mapas estejam “certos” ou “errados”.
DUARTE, P. A. Fundamentos da cartografia. Florianópolis: Editora da UFSC, 2002. (adaptado)
A projeção de Mercator é uma das mais utilizadas. Porém, como qualquer outra possui distorções da realidade. Uma flagrante deformação presente nesse modelo de projeção consiste no fato de
todos os paralelos possuírem o mesmo tamanho, o que não ocorre com a realidade, pois cada paralelo é uma circunferência cada vez menor, conforme se aproxima dos polos.
com exceção do meridiano central, todos os demais serem curvos, formando arcos elípticos a partir do centro, com deformações crescentes à medida que distancia de Greenwich.
como esta projeção é tangente ao Equador, apenas este paralelo se apresentar sem distorções, sendo que estas aumentam para norte e para sul, com a diminuição progressiva das áreas representadas.
todos os medianos apresentarem a mesma distância entre si, o que não ocorre no globo terrestre, evidenciando uma maior deformação no sentido latitudinal próximo aos polos.
os paralelos serem cada vez mais próximos entre si conforme aumenta a latitude, o que evidencia grandes deformações dessa projeção nas regiões polares.