Unilago 2016/2

A evaporação das gotículas que se encontram sobre o corpo é acelerada pelo vento e isso aumenta a quantidade de calor cedida pelo corpo, o que produz a sensação de frio.

A situação de saída de uma piscina em um dia com muito vento se caracteriza como um processo adiabático não reversível. Nessa situação, o vento possibilita um processo suficientemente rápido de expansão livre das gotículas de tal modo que não haja tempo de transferir calor do meio para o corpo, o que produz a sensação de frio.

A transferência de calor do corpo da pessoa para o meio se dá, nesse caso específico de saída de uma piscina em um dia com muito vento, por meio do processo de convecção, produzindo uma forte corrente de convecção das gotículas fazendo com que o calor transferido por elas seja muito alto, o que produz a sensação de frio. 

Como o calor específico da água é dependente das condições do meio ambiente, em um dia com muito vento, a quantidade de calor necessária para elevar em 1 °C a temperatura de 1 g de água é maior que a necessária em dias de pouco vento, o que retira mais calor do corpo e produz a sensação de frio. 

O vento exerce trabalho sobre as gotículas que se encontram sobre o corpo, modificando o valor do calor latente de vaporização da água e, por isso, o corpo da pessoa fornece uma quantidade maior de calorias por grama de água em relação à situação em que não há muito vento.