Uma mulher de tipo sanguíneo O- e um homem de tipo sanguíneo A+ decidem ter filhos. Na primeira gravidez, a mulher recebe a vacina Rhogam, que consiste em anticorpos anti-Fator Rh (Anti-D), por volta da 28a semana de gestação.
Por volta da 36a semana, a paciente realiza o teste de Coombs, que verifica se houve produção de IgG contra Fator Rh e obtém-se o seguinte resultado:
Laudo
COOMBS INDIRETO
1a FASE - MEIO SALINO: NEGATIVA
2a FASE - MEIO PROTEICO A TEMPERATURA AMBIENTE: NEGATIVA
3a FASE - MEIO PROTEICO A 37 oC: NEGATIVA
4a FASE - ANTIGLOBULINA HUMANA (COOMBS): NEGATIVA
COMENTÁRIOS:
Método: Hemaglutinação (Teste de Coombs)
Valor de Referência: Negativa
Quando essa criança nasceu, o teste do tipo sanguíneo revelou que seu sangue era A+. Os genótipos sanguíneos do pai correspondentes ao Sistema ABO e ao Fator Rh podem ser, respectivamente,
IAIA e Rr
IAi e RR
IAIB ou IAi e RR ou rr
IAIB ou IAIA e Rr ou rr
IAIA ou IAi e RR ou Rr
• Mãe: tipo O (fenótipo O) e Rh –.
Genótipos obrigatórios:
Sistema ABO → ii
Fator Rh → rr
• Filho: tipo A +.
Possíveis genótipos:
Sistema ABO → \(I^{A}I^{A}\) ou \(I^{A}i\) (ambos produzem fenótipo A).
Fator Rh → \(Rr\) (necessariamente, pois recebeu r da mãe) ou \(RR\).
• A mãe só pode doar alelo i; portanto o alelo IA presente no filho veio do pai.
Assim, o pai deve possuir pelo menos IA, podendo ser:
• Para o fator Rh, como o pai apresenta fenótipo Rh + (dominante), ele pode ser:
Portanto, os pares de genótipos aceitáveis para o pai são:
A alternativa que engloba exatamente essas possibilidades é a letra E.