Uma equipe de pesquisadores analisou a múmia do faraó-menino Tutancâmon e as de outros dez membros da família real, encontradas no Vale dos Reis, a 500 quilômetros do Cairo. Exames de DNA revelaram que o faraó fora vítima do parasita Plasmodium falciparum, agente responsável pela malária tropical. Além disso, tomografias confirmaram que Tutancâmon sofrera fratura no fêmur direito dias antes de sua morte. A conclusão dos cientistas é que a infecção causada pela fratura tenha colaborado para que o estado de saúde do faraó piorasse e ele não resistisse à malária. As tomografias também mostraram que Tutancâmon tinha uma série de estruturas ósseas malformadas, o que foi atribuído à união consanguínea de seus pais e de outros antepassados. A figura acima ilustra o heredograma da família do faraó Tutancâmon.
Alexandre Salvador. Vítima da malária e do incesto. In: Veja, 24/2/2010 (com adaptações).
Para determinar, por exame de DNA, o parentesco representado no heredograma acima, foram utilizados 5 loci, cada um com quatro diferentes alelos e todos com segregação independente, sendo os genótipos dos pais de Tutancâmon obtidos conforme a tabela a seguir.
Considerando o heredograma, o texto e a tabela apresentados acima, julgue o item:
Considerando-se o genótipo dos pais de Tutancâmon para os cinco loci apresentados, é correto concluir que a probabilidade de Tutancâmon ter tido o genótipo AB, BD, DD, BC, AD é menor que \(\frac{1}{30}\).
CERTO
ERRADO