Uma boa solução para melhorar a qualidade da nossa alimentação é substituir os agrotóxicos nas plantações pelo controle alternativo de pragas. Isto pode ser feito, por exemplo, pela utilização de produtos biológicos, pela rotação de cultura, pelo controle biológico e pela escolha de mudas de variedades resistentes às doenças.
O controle biológico nada mais é do que o controle de pragas utilizando-se seus predadores nativos ou introduzidos, visto que todas as pragas têm um complexo de inimigos naturais que mantêm em equilíbrio o seu nível populacional.
Um exemplo de sucesso de controle biológico é o controle da broca da cana-de-açúcar (Diatreae saccharalis). Essa broca é uma mariposa que na fase adulta chega a botar até 50 ovos nas folhas da cana. Esses ovos se desenvolvem em larvas que se alimentam das folhas até conseguirem penetrar no caule da cana, onde começam realmente a causar danos à cultura, pois ali permanecem se alimentando por cerca de 30 dias.
A partir de 1970, a vespinha Cotesia flavipes foi importada da Ásia para o Brasil e criada em grande quantidade em laboratórios de todo o país, visando controlar a broca da cana-de-açúcar.
Essa vespinha parasitoide localiza a larva da broca no interior do caule da cana-de-açúcar e coloca seus ovos dentro dessa larva. Em poucos dias, os ovos da vespa eclodem liberando larvas que devoram a larva da broca.
(Adaptado de: http://www.naturalrural.com.br/FPDentro/ Tutoriais/?Codigo=102 Acesso em 13.08.2009.)
De acordo com os hábitos alimentares descritos no texto, pode-se afirmar que a larva da broca da cana-de-açúcar e a larva da Cotesia são, respectivamente,
produtora e consumidora primária.
produtora e consumidora secundária.
consumidora primária e consumidora secundária.
consumidora primária e consumidora terciária.
consumidora secundária e consumidora terciária.