Um homem de setenta anos de idade, ex-tabagista (dez anos/maço), sem outras comorbidades, apresenta, há cinco dias, quadro de tosse, com expectoração amarelada, acompanhado de febre diária de 38,3 °C e dor torácica de característica pleurítica e ventilatório-dependente. Há um dia, evoluiu com piora progressiva do quadro, passando a apresentar dificuldade para respirar. Ao exame físico: agitação importante; confusão mental; FC de 114 bpm; FR de 28 irpm; e PA, bilateralmente, de 80 x 62 mmHg. Foram realizados exames complementares para a avaliação e foi prescrita uma antibioticoterapia empírica.
Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que o provável agente etiológico e o tratamento empírico para o contexto epidemiológico atual mais adequado, respectivamente, são:
Haemophilus influenzae; e meropenem, associado à claritromicina.
Pneumocystis jirovecii; e sulfametoxazol com trimetoprima.
Streptococcus pneumoniae; e amoxicilina, associada à claritromicina.
Staphylococcus aureus; e vancomicina, associada à claritromicina.
Streptococcus pneumoniae; e ceftriaxona, associada à claritromicina.