Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está fazendo uma espécie de vaquinha na internet para arrecadar verba suficiente para conseguir sequenciar o genoma do mexilhão dourado (Limnoperna fortunei). [...] Vindo da China em água de lastro de navio, ele entrou pela Argentina em 1991 e em 2001 já estava em Itaipu (PR), na Lagoa dos Patos (RS), nos Rios Paraná, Paraguai e Tietê. [...] Eles se multiplicam sem parar e, em um ano, podem passar de 5 mexilhões por metro quadrado para 150 mil/m2. Esses mexilhões não são comestíveis por humanos, e nem pelos peixes, pois são difíceis de digerir.
Disponível em:<http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,biologos- -fazem-vaquinha-para-decifrar-genoma-do-mexilhao-dourado, 1040012,0.htm>. Acesso em: 07 jul 2013. Adaptado.
A Figura a seguir mostra o trajeto (linhas pretas) do mexilhão dourado pelos rios do sul do Brasil, desde a sua entrada pela Argentina.
O mexilhão dourado constitui uma grande ameaça ambiental.
São, respectivamente, a razão para seu crescimento populacional tão rápido e uma possível consequência negativa iminente de sua invasão:
riqueza do solo; entupimento das tubulações de hidrelétricas
oxigenação da água; invasão da Mata Atlântica
falta de predadores naturais; chegada à bacia amazônica
excesso de microalgas; conquista da Caatinga
não servem de alimento; alcance da bacia do rio Paraguai