Um casal suspeitou que sua filha fora trocada na maternidade e solicitou a investigação do caso, sabendo que os registros do hospital indicavam o nascimento de seis meninas na mesma data. Para esclarecer a suspeita, inicialmente, foram realizados exames de sangue para o sistema ABO e fator RH em todas as meninas.
Designando-se por 1 a suposta filha do casal e por 2, 3, 4, 5 e 6 as demais crianças, obteve-se os resultados apresentados a seguir.
Considerando-se essas informações e os conhecimentos sobre genética, é correto afirmar:
A mãe deverá ser heterozigota para o sistema ABO se a criança 3 for a filha do casal.
Será necessário realizar um exame de DNA com as crianças 1, 3, 4 e 5 para determinar qual delas é a filha do casal já que, pelos resultados apresentados, não é possível excluir a filiação de nenhuma delas.
A mãe com tipo sanguíneo A e o pai com tipo sanguíneo AB não podem ter filhos com tipo sanguíneo B, por isso a criança 2 não pode ser a filha do casal.
O casal em questão só poderá ter filhos com sangue A ou AB.
Considerando a mãe heterozigota para o sistema ABO, a possibilidade do casal ter uma criança com tipo sanguíneo AB é de 50%.