Um aspecto importante do calvinismo é a valorização moral do trabalho e da poupança, que resulta numa situação de bem-estar social e econômico, o que poderia ser interpretado como sinal favorável de Deus à salvação do indivíduo.
(Fernando Seffner. Da Reforma à Contrarreforma, 1993.)
Da afirmação, depreende-se que o calvinismo
valorizou o indivíduo como agente de sua própria salvação, o que eliminava o papel de Deus e do clero no processo.
contribuiu para o desenvolvimento do capitalismo, pois o trabalho e o enriquecimento tinham uma justificativa religiosa.
implicou o confisco das propriedades eclesiásticas, que foram distribuídas ao povo a fim de garantir seu bem-estar.
reforçou as estruturas feudais de dominação, uma vez que a acumulação de riquezas era necessária à salvação.
contrariou a teoria da predestinação, já que a prosperidade econômica era incompatível com a austeridade puritana.