Transição demográfica é o processo pelo qual as sociedades passam do estágio de altas taxas para o de baixas taxas de natalidade e de mortalidade. Mas, entre um estágio e outro, ocorre um “descolamento” entre o comportamento dessas taxas, ocasionando a aceleração do crescimento vegetativo
(Adaptado de MAGNOLI, D. Geografia para o ensino médio: Brasil, Estado e espaço geográfico. São Paulo: Saraiva, v. 2, 2010, p. 136).
Esses estágios podem ser visualizados no gráfico abaixo:
O enunciado e o gráfico permitem entender que
no mundo atual, os países de maioria muçulmana vivem a Fase 2 da transição demográfica devido à redução da mortalidade e da natalidade, o que é resultado da proibição do uso de métodos anticoncepcionais por questões religiosas.
a teoria de Malthus sobre o descompasso entre crescimento demográfico e produção de alimentos descrevia a dinâmica demográfica da humanidade até o século XIX, porém o uso de métodos contraceptivos artificiais no século XX permitiu que a teoria malthusiana não se confirmasse.
a África Subsaariana ainda não deu início à sua transição demográfica porque as taxas de natalidade e de mortalidade mantêm-se elevadas devido ao baixo crescimento da população urbana.
as sociedades camponesas tradicionais marcam a Fase 1 da transição demográfica, pois apresentam natalidade e mortalidade alta. A carência de serviços médicos e de condições sanitárias estão entre as causas dessa realidade.
os países industrializados atraem muitos trabalhadores imigrantes, resultando em um crescimento vegetativo elevado, o que pode ser caracterizado como “explosão demográfica”.