“Tornou-se primeiro cônsul, depois cônsul vitalício e Imperador. E, com sua chegada, como que por milagre os insolúveis problemas do Diretório tornaram-se solúveis. Em poucos anos, a França tinha um Código Civil, um Tratado com a Igreja e até mesmo [...] um Banco Nacional”.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções, 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 1993, p. 93.
A situação de Napoleão Bonaparte como imperador pode ser considerada ambígua, porque
as instituições republicanas foram mantidas como superiores à autoridade do imperador.
o governo da República foi definido pela Constituição como confiado a um imperador.
apesar da instituição da figura do imperador, não houve a reconstituição da antiga nobreza.
como representante do sistema republicano, o imperador deveria submeter suas decisões aos códigos legais constituídos pela República, no entanto, ele os dissolveu.
ele se sagrou como cônsul vitalício no regime republicano, após ter garantido seu poder a partir de sua atuação como imperador.