Todos gostam de estar sob as luzes da ribalta uma ou outra vez, mas quem tem mais chance? A luz de tungstênio, talvez. Ou a luz de halogênio. Mas as luzes da ribalta — não. Vocês alguma vez pensaram de onde vem a expressão ‘luzes da ribalta’? Vem da substância química óxido de cálcio, também conhecida como cal virgem.
No princípio dos anos 1800, a parte de baixo do palco era um verdadeiro laboratório químico. Lá, o hidrogênio era produzido lançando-se pedaços de zinco em ácido sulfúrico. O oxigênio era gerado ao aquecer-se clorato de potássio com dióxido de manganês. Os gases eram, então, coletados e guardados em grandes sacos em forma de fole. As bolsas de hidrogênio e de oxigênio eram conectadas, por tubos, às luzes de cal, e, quando a iluminação se tornava necessária, o hidrogênio era aceso.
SCHWARCZ, J. Barbies, bambolês e bolas de bilhar: 67 deliciosos comentários sobre a fascinante química do dia a dia. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. p. 23. (Adaptado)
Sobre os compostos químicos citados no texto acima, é pertinente inferir que suas fórmulas são, respectivamente,