Todos concordam que é possível pensar em uma Amazônia que avance rumo ao desenvolvimento sustentável e que assegure o bem–estar humano das gerações presentes e futuras da região. Para isso, entretanto, se fazem necessários compromisso, determinação e ações coordenadas. As mudanças no uso do solo na Amazônia resultam de um processo de ocupação acelerada e desordenada ao longo do tempo, o que tem modificado a cobertura vegetal amazônica. Entre os fatores subjacentes dessas mudanças, encontram–se a expansão da fronteira agrícola (impulsionada principalmente pelas monoculturas) e a pecuária; a mineração informal; a exploração ilegal de madeira; os megaprojetos de infraestrutura, tais como barragens e rodovias; a não definição dos direitos de propriedade; a limitada capacidade de fazer cumprir a lei e aplicar sanções; os incentivos do mercado; e as mudanças de atitude e de valores da população.
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) – Relatório Perspectivas do Meio Ambiente na Amazônia – GEO Amazônia. 2008 (adaptado).
A partir do texto, uma proposta adequada para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia seria a seguinte:
elaborar leis que proibam a exploração de madeira e definam direitos de propriedade.
construir rodovias e elaborar leis que proibam a exploração de madeira e o tráfico de animais.
expandir a fronteira agrícola com monoculturas, estimular a mineração e construir barragens.
reflorestar a região com pinheiros ou eucaliptos, incentivar o mercado a cumprir a lei e aplicar sanções.
conter a ocupação desordenada, fazer cumprir a lei por meio da fiscalização e definir direitos de propriedade.