Todo veneno usado na terra vai para a água dos rios, chega ao mar e entra na cadeia alimentar. O DDT (inseticida organoclorado) mata as algas que produzem oxigênio e, assim, afeta a fotossíntese. Como o mercúrio e outros compostos, ao penetrar na cadeia alimentar, o DDT envenena os peixes, os frutos da terra, as aves e outros animais. Se comermos tais vítimas, também seremos atingidos. O DDT já foi proibido em alguns países, inclusive no Brasil, mas continua sendo usado: às vezes camufladamente, vendido de contrabando ou com outro nome e alguma modificação química. O mais grave é que o DDT permanece ativo mais de dez anos depois de sua aplicação. Esse veneno começou a ser usado para exterminar insetos. Mas os insetos adquiriram resistência a ele e passaram a exigir doses maiores e venenos mais fortes.
(Júlio José Chiavenato. O massacre da natureza, 2012. Adaptado.)
O trecho grifado no texto reforça a ideia evolutiva de Lamarck porque explica que o surgimento de insetos resistentes deve-se
à ação do inseticida, que induziu o surgimento de animais com essa característica específica.
às mutações gênicas que, casualmente, produziram animais com essa característica.
a uma força divina que provocou a formação de animais mais fortes ao meio com inseticida.
à seleção natural, que estimulou a formação desses animais.
à seleção artificial promovida pelo homem que, ao usar o DDT, alterou as pressões seletivas naturais.