Todo conhecimento sobre o passado é também um conhecimento do presente elaborado por distintos sujeitos. O historiador indaga com vistas a identificar, analisar e compreender os significados de diferentes objetos, lugares, circunstâncias, temporalidades, movimentos de pessoas, coisas e saberes. As perguntas e as elaborações de hipóteses variadas fundam não apenas os marcos de memória, mas também as diversas formas narrativas, ambos expressão do tempo, do caráter social e da prática da produção do conhecimento histórico.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 23 out. 2022
O texto apresenta diretrizes da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que nos levam a pensar a História como um saber necessário para a formação das crianças e jovens na escola.
Nesse sentido, essas diretrizes representam corretamente
o exercício do “fazer história”, marcado pela constituição de um sujeito no presente pelos discentes, o que consolida a memória nacional.
o passado, que deve impulsionar a dinâmica do processo de ensino e aprendizagem nas aulas de História, como aquele que dialoga com o tempo atual.
uma fonte histórica do passado, que se torna um legítimo documento quando apropriado por um estudante, responsável por conferir a ele sentido no presente.
a relação entre passado e presente, que se processa de forma intuitiva, pois exige um conhecimento capaz de trazer inteligibilidade aos documentos selecionados.