Texto
Tempo Rei
Gilberto Gil
Não me iludo
Tudo permanecerá do jeito que tem sido
Transcorrendo
Transcorrendo
[05] Tempo e espaço navegando todos os sentidos
Pães de Açúcar
Corcovados
Fustigados pela chuva e pelo eterno vento
Água mole
[10] Pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei
[15] Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
Pensamento
Mesmo o fundamento singular do ser humano
De um momento
Para o outro
[20] Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos
Mães zelosas
Pais corujas
vejam como as águas de repente ficam sujas
Não se iludam
[25] Não me iludo
Tudo agora mesmo pode estar por um segundo
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei
[30] Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
A letra da canção enfoca o tempo e o espaço que transcorrem e transformam tanto a matéria quanto o pensamento. Os versos da canção de Gilberto Gil, “Pães de Açúcar/Corcovados/Fustigados pela chuva e pelo eterno vento”, podem referir-se a um conceito da geografia física, o qual “constitui o conjunto de processos operantes na superfície terrestre que ocasionam a decomposição dos minerais das rochas, graças à ação de agentes atmosféricos e biológicos”
(Leinz, V. e Amaral, S. Geologia Geral).
O conceito acima referido é o:
intemperismo
metamorfismo
magmatismo
organicismo
tectonismo