Texto
Mulher (Sexo Frágil)
Erasmo Carlos
Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda!
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas
[130] Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego, se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça
Quando eu chego em casa à noitinha
[135] Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito
O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
[140] Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher
Mulher! Mulher!
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
[145] Pra decantar você nessa canção
Mulher! Mulher!
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte, mas não chego aos seus pés
No verso: “Do barro de que você foi gerada” (linha 143), o narrador utilizou-se de um fenômeno para assegurar a coerência textual demarcado como
intertextualidade.
situacionalidade.
aceitabilidade.
informatividade.