TEXTO III
ONZE MULHERES BOLIVIANAS COSTUREIRAS EM SÃO PAULO
[1] “A moradia e o local de trabalho se confundiam. A
casa que servia de base para a oficina de Mário chegou
a abrigar, no início de 2010, onze pessoas divididas em
apenas três quartos. Além do trabalho de costura, eram
[5] forçadas a preparar as refeições e a limpar a cozinha.
E, devido ao controle rígido de Mário, tinham
exatamente 1 hora para fazer todos esses serviços (das
12h às 13h) e voltar ao trabalho de costura. (R) Até o
tempo e a forma do banho dos empregados que era
[10] com água fria seguiam as regras estabelecidas pelo
dono da oficina. Obrigatoriamente, o banho era tomado
em duplas (junto com outra colega de trabalho), durante
contados 5 minutos para poupar água e energia.”
(Disponível em . http://reporterbrasil.org.br/2010/11/costureiras-saoresgatadas- de-escravidao-em-acao-inedita/ Acesso em 22/05/2013.)
Do trecho anterior (Texto III), pode-se inferir que
as costureiras bolivianas foram atraídas para São Paulo com falsas promessas e, ao chegarem lá, depararam-se com uma realidade igual à da Bolívia.
Mário era uma pessoa extremamente preocupada com a economia da empresa, reservando para as costureiras apenas uma hora de almoço e descanso.
os banhos eram organizados em duplas para melhor atender às necessidades das jovens trabalhadoras.
O fato de a moradia das costureiras ser o seu próprio local de trabalho facilitava o controle de Mário sobre elas.