Texto I
Propaganda na Era Vargas
O programa “Hora do Brasil” era irradiado por todas as emissoras de rádio do Brasil entre 19 e 20 horas. O aproveitamento sistemático desse programa foi determinado pelo DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda, um órgão criado em 1939 pelo governo Vargas. (...)
(Campos, Flávio de. A escrita da história. Volume único. Ensino médio. Flávio Campos; Regina Claro. 2ª Ed. São Paulo: Escala Educacional, 2009. p. 553.)
Texto II
Propaganda no Regime Militar
O apelo ao consumo era o “milagre econômico” alcançando a população. Enceradeiras, ventiladores, ferros elétricos, geladeiras, batedeiras, torradeiras, aspiradores de pó etc. A julgar pela enxurrada de eletrodomésticos que invadia as casas da classe média e os sonhos de consumo da sociedade brasileira, o país não deixava nada a dever aos ricos e invejados primos norte-americanos.
(Campos, Flávio de. A escrita da história. Volume único. Ensino médio. Flávio Campos, Regina Claro 2ª Ed. São Paulo: Escala Educacional, 2009. p. 678.)
Com base no papel desempenhado pela propaganda nos momentos expressos nos textos e nos dias atuais, é correto afirmar que
tendo em vista a clara distinção entre “propaganda” e “notícia”, justifica-se a liberdade da propaganda em ser sempre fictícia ou metafórica.
a propaganda, independente do tempo ou do espaço em que é utilizada, mantém sua integridade e seu compromisso inalienável com a verdade dos fatos.
tanto no período da Ditadura Vargas (1937-1945), quanto no Regime Militar (1964-1985), a propaganda, por sua ligação com a arte, foi poupada da censura.
ao longo do tempo e da história, muitas vezes de acordo com interesses políticos e/ou pessoais, a propaganda pode ser (e é) utilizada como meio de manipulação ideológica.