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Com o século XVII começa a grande era das bandeiras paulistas. Com ele enceta o Brasil, que amanhecia, a sua penetração definitiva Brasil adentro. O núcleo piratiningano, pião deste movimento, já compreendia, além dos poucos reinóis, numerosos euro-americanos, uns e outros ávidos de aventuras selváticas.
TAUNAY, Afonso D’Escragnolle. História das bandeiras paulistas. Disponível em: www.cdpb.org.br. Acesso em: 22 abr. 2016
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No dia de São Francisco Xavier do ano de 1636, quando se estava celebrando a festa com missa e sermão, 140 brancos do Brasil, acompanhados de 150 tupis, entraram naquela missão. Vinham todos otimamente armados com escopeta e se achavam vestidos com gibões, que são forrados de algodão, pelo que o soldado está protegido dos pés à cabeça e peleja em segurança contra as flechas. Foi assim, ao som de tambor, bandeira desfraldada e em ordem militar, que os paulistas entraram no povoado, já disparando armas e, sem aguardarem negociação, atacando a igreja com a detonação de seus mosquetes. MONTOYA. Conquista espiritual feita pelos padres da Companhia de Jesus nas províncias do Paraguai.
Disponível em: www.geocities.ws/terrabrasileira/contatos/furia.html. Acesso em: 23 abr. 2016
Os relatos sobre os feitos dos bandeirantes paulistas são responsáveis pela propagação de memórias muitas vezes antagônicas sobre esses personagens. A respeito dessas memórias do bandeirantismo, os textos apontam para imagens associadas, respectivamente, à (ao)
violência e religiosidade.
valentia e aventura.
precariedade e miscigenação.
aventura e violência.
heroísmo e religiosidade.