FMC 2017/1

Texto

 

Cirurgia épica ao som de rock
Adriana Dias Lopes

 

    VEJA acompanhou as dezesseis horas do primeiro transplante multivisceral – de cinco órgãos – realizado no Brasil, uma operação tornada possível pelos avanços da medicina invasiva

 

    Era terça-feira, 3 de abril, noite da última
apresentação em São Paulo do baixista e
compositor Roger Walters, ex-líder da banda de
rock Pink Floyd. No fim do espetáculo, cerca de
[5] 70.000 pessoas lotavam as ruas estreitas em volta
do Estádio do Morumbi. O trânsito não andava. O
som das buzinas parecia abafar o que se ouvira
antes. Naquele momento, a apenas 800 metros dali,
no Hospital Albert Einstein, um grupo formado por
[10] três cirurgiões, quatro assistentes, uma enfermeira
e dois instrumentadores se preparava para ir a um
hospital distante, na Zona Sul da cidade, em um
dos bairros mais pobres da capital. Às 23:46,
chegaram dois dos três táxis pedidos pelo telefone.
[15] Todos se apertaram no carro e partiram. Vinte
minutos depois, e nada, eles continuavam nas
cercanias do Morumbi. "Este show deve ter sido
incrível", diz o cirurgião Ben-Hur Ferraz Neto, chefe
da equipe de transplantes do Hospital Albert
[20] Einstein, ao observar a iluminação do estádio vista
de longe.

    A calma do especialista impressionava ante o
desafio que eles estavam prestes a enfrentar. O
grupo ia a um hospital público da periferia da cidade
[25] para fazer a captação dos órgãos do primeiro
transplante multivisceral do Brasil. Considerada a
cirurgia mais complexa da medicina, o processo
consiste na substituição de vários órgãos ao mesmo
tempo – naquele caso específico, estômago,
[30] duodeno, pâncreas, fígado e intestino delgado. É
uma operação de proporções épicas (...). Foram
treze horas de operação. Vítima de cirrose, a
receptora é uma mulher de 59 anos, 1.58 de altura
e 60 quilos – 10 deles referentes ao líquido
[35] acumulado na cavidade abdominal. (...)

(Veja: dez anos em dez temas – um olhar sobre a última década nas grandes reportagens e entrevistas da revista / organizado por Eurípedes Alcântara, São Paulo: Abril, 2016.)

Tomando-se por base a relação entre tipos textuais e emprego de tempos e modos verbais, identifique a alternativa que corresponde à estrutura prevalente no Texto em análise:

a

Descritivo, com predominância de verbos no presente do indicativo.

b

Descritivo, com predominância de verbos no pretérito imperfeito do indicativo.

c

Narrativo, com predominância de verbos no pretérito perfeito do indicativo.

d

Narrativo, com predominância de verbos no pretérito imperfeito do indicativo.

e

Expositivo, com predominância de verbos no pretérito imperfeito do indicativo.

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Resposta
D
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