TEXTO:
A alteridade revela-se no fato de que o que eu sou e o outro é não se faz de modo linear e único, porém constitui um jogo de imagens múltiplo e diverso. Saber o que eu sou e o que o outro é depende de quem eu sou, do que acredito que sou, com quem vivo e por quê. Depende também das considerações que o outro tem sobre isso, a respeito de si mesmo, pois é nesse processo que cada um se faz pessoa e sujeito, membro de um grupo, de uma cultura e sociedade. Depende 5 também do lugar a partir do qual nós nos olhamos. Trata-se de processos decorrentes de contextos culturais que nos formam e informam, deles resultando nossa compreensão de mundo e nossas práticas frente ao igual e ao diferente.
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes. Desafios da diversidade na escola. Revista Mediações, Londrina, n. 2, p. 9-28, jul/dez. 2000. v.5. Disponível em: < file:///C:/Users/Ana%20Paula/Downloads/9158-33720-1-PB.pdf. >. Acesso em: 14 out. 2015.
Conforme as informações passadas pelo texto, a alteridade diz respeito
a tudo que é diferente e incompatível com os valores do indivíduo, incapaz de se colocar no lugar do que é diverso.
à compreensão complexa de como a pessoa se vê e vê o outro, reconhecendo o que há de igual e diferente a ambos.
à capacidade individual de criar um jogo múltiplo em que o sujeito se reconhece inteiramente igual a seu semelhante.
ao comportamento coletivo de equidade, de forma que o ser humano se reconheça como membro importante de um grupo.
aos processos culturais que constroem as identidades de forma linear e única, validando todo tipo de existência em uma coletividade.