Texto 1
Outros tempos
a preocupação do homem em medir o
tempo sempre existiu. Relógios de água, as
clepsidras, relógios de areia, as ampulhetas,
relógios de sol, relógios a vela, foram alguns
dos instrumentos que realizavam tal função.
Com o passar dos séculos, eles foram se aperfeiçoando.
O século XVIII viu surgirem os
relógios de três ponteiros e os cronômetros de
precisão, na mesma época em que eclodiam
as primeiras fábricas da Revolução Industrial.
Somos herdeiros diretos dessa época: nosso
tempo é marcado pelo tempo exato e pela
industrialização exagerada. E fomos além:
tecnologias digitais, computadores, smartphones.
Como pontua o filósofo e autor de livros
didáticos e paradidáticos Ricardo Melani,
“os aparelhos em si são coisas programadas
que deveriam servir ao homem”, ferramentas
de apoio para agilizar a resolução de nossos
problemas, ajudar na organização do dia a
dia. Observamos, contudo, continua Melani,
uma inversão de papéis, pois o homem “passa
grande parte de seu tempo respondendo às
demandas tecnológicas”, imerso nesses
dispositivos que deveriam nos ajudar a ter
mais tempo.
Fonte: AGOSTINI, Cristina; POLLA, Cauê Cardoso. Tempo, uma questão filosófica. Educatrix, 2º semestre 2013, p. 18.
Com relação a ideias e recursos linguísticos presentes nos textos, assinale V na(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F na(s) falsa(s).
( ) A situação retratada no Texto 2 pode servir para exemplificar a ideia, presente no Texto 1, de que a tecnologia agiliza a resolução de problemas e ajuda na organização do dia a dia.
( ) No Texto 2, os excertos “o prazo [...] está acabando” e “o quanto antes”, assim como as imagens do relógio com os ponteiros em diferentes posições, representam a passagem do tempo, sem que a atividade principal tenha sido realizada.
( ) No Texto 3, pode-se inferir que o uso de equipamentos eletrônicos em ambientes de lazer interfere negativamente no tempo de convivência e interação entre pais e filhos.
A sequência correta é
F − V − V.
V − F − V.
V − F − F.
F − F − V.
V − V − F.