Texto 1
Morte de bando desencadeia onda de ataques em SC
De dentro de presídios partiu o "salve" para dar início à onda de ataques que assusta Santa Catarina há mais de duas semanas. Entre as causas do levante está uma operação da Polícia Civil contra uma tentativa de assalto a um banco que terminou com cinco bandidos mortos, há mais de um mês. O Estado apurou que a polícia e o Ministério Público Estadual (MPE) investigam os ataques como uma retaliação ao crescimento do número de bandidos abatidos em confrontos.
O caso registrado no dia 30 de agosto na cidade de Governador Celso Ramos seria um dos estopins para os atentados ordenados pelo Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Na noite de 29 de agosto, por volta das 23 horas, policiais civis estavam a postos para enfrentar o bando, após rastrear por intercepções telefônicas e troca de mensagens por aplicativo de smartphone, que eles planejavam estourar caixas eletrônicos. Os policiais conseguiram abortar o crime às 3 horas, quando os criminosos foram acuados e mortos.
Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agenciaestado/ 2014/10/12/morte-de-bando-desencadeia-onda-deataques- em-sc.htm. Acesso em: 16/10/2014. Fragmento adaptado.
Em conformidade com o texto 1, é correto o que se afirma em:
De acordo com fontes do governo do Estadode Santa Catarina, da polícia e do Ministério Público Estadual, a recente onda de ataques é uma retaliação da organização criminosa PGC ao crescimento do número de bandidos mortos em confrontos com a polícia.
A polícia já sabe que os bandidos mortos em Governador Celso Ramos eram filiados ao Primeiro Grupo Catarinense e tinham como objetivo conseguir dinheiro para pagar advogados.
O sucesso da ação policial em Governador Celso Ramos é creditada ao uso de novas tecnologias na investigação policial, o que permite acompanhar, em tempo real, o deslocamento dos bandidos e atuar preventivamente na repressão de assaltos a bancos.
A polícia e o Ministério Público de Santa Catarina têm provas de que a ordem para salvar os condenados da onda de ataques de 2013 foi dada de dentro dos presídios controlados pelo Primeiro Grupo Catarinense (PGC).