UNEB 2014/1

TEXTO:

 

[1] Em texto publicado no fim de maio, no The New

York Times, Gary Gutting, professor de filosofia da

Universidade de Notre-Dame, argumenta que os cursos

superiores deveriam deixar de centrar-se na transmissão

[5] de conhecimento por si e engajar os estudantes em

“exercícios intelectuais”. O autor cita o exemplo de seu

próprio curso, no qual explora com os estudantes obras

de Platão, Calvino e Nabokov. O objetivo é simplesmente

colocar os pupilos em contato com grandes textos. O

[10] que se ganha não é verniz cultural, mas o prazer de

explorar caminhos intelectuais e estéticos, de ampliar

a visão do mundo e da natureza humana.

Para o filósofo, a educação universitária pode ser

o espaço do explorador. O ensino, para ele, não deveria

[15] ser avaliado pela quantidade de informações transmitidas

e assimiladas, mas pela possibilidade de estimular uma

atitude de abertura a novos conhecimentos e pela

capacidade de assimilar novas ideias provocadas nos

estudantes. O conhecimento que vem do uso e da prática

[20] é o produto final de uma semente plantada na escola.

Naturalmente, as sociedades necessitam de

profissionais tecnicamente qualificados, capazes de

preencher as vagas nas empresas e desempenhar suas

tarefas. Profissões, como a medicina, a administração,

[25] a engenharia e a advocacia, exigem o domínio de grandes

corpos de conhecimento. Entretanto o simples domínio

desse saber não torna o detentor capaz de exercer uma

profissão. Empresas e outras organizações exigem cada

vez mais de seus funcionários a capacidade de entender

[30] o mundo ao redor, de pensar criativamente, de criar e de

agir com autonomia.

É a nossa base cultural, a permear a literatura, a

música, o cinema e o teatro, que contém os elementos

para desenvolver essas capacidades. São nossas

[35] viagens intelectuais pelo mundo das artes a nos

permitir escapar das convenções, olhar além dos

lugares-comuns, fazer conexões, pensar fora do

convencional e buscar novas ideias. Quem não tem a

oportunidade de mergulhar no amálgama cultural tem

[40] menores chances de desenvolver tais capacidades.

WOOD JR., Thomaz. A educação pela arte. Carta Capital. São Paulo: Confiança, n. 756, p. 48, 10 jul. 2013. Adaptado.

Marque com V ou com F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas.

 

Está de acordo com o pensamento de Gary Gutting o que se afirma em

 

( ) O ensino superior deve objetivar tão somente a absorção de ideias complexas para garantir um bom desempenho dos estudantes nos exames.

( ) O ensino distante da base cultural dos indivíduos dificulta o desenvolvimento de certas capacidades necessárias ao exercício profissional.

( ) A exigência de profissionais criativos vincula-se às necessidades específicas da área de gestão de empresas.

( ) A formação de profissionais competentes nas universidades prescinde da transmissão de conhecimentos sofisticados.

( ) A leitura crítica do mundo é uma aquisição decorrente do contato frequente do indivíduo com a realidade estética.

 

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

a

V F F F V

b

V F V V F

c

F V V V F

d

V V V F V

e

F V F F V

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