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Educação e Saúde, Saúde e Educação
A escola pode ser considerada um cenário para a promoção da saúde, por ser uma importante instituição social e agregar uma significativa parcela de crianças e jovens da comunidade.
A educação em saúde nas escolas, no entanto, tem sido vista como reducionista, pois acontece a partir de comportamentos ideais, práticas impositivas e prescritivas, que tornam os sujeitos objetos passivos das intervenções e, comumente, são preconceituosas, coercitivas e punitivas.
Porém, ela pode ser uma prática que, levando em conta a participação ativa da comunidade, a informação partilhada e o aperfeiçoamento de atitudes indispensáveis à vida, contribui para o exercício da cidadania.
As ações de educação para a saúde podem estar voltadas para a prevenção de doenças e/ou para a promoção da saúde. O projeto da Escola Promotora de Saúde, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, parte de uma visão integral e multidisciplinar e defende três premissas fundamentais:
1. educação para a saúde com um enfoque integral, com base nas necessidades dos alunos em cada etapa de desenvolvimento e conforme as características individuais, culturais e de gênero.
2. criação de ambientes saudáveis, tanto em espaços físicos limpos, higiênicos e adequados estruturalmente, quanto em sítios psicossociais sãos, seguros, livres de agressão e violência verbal, emocional ou física.
3. articulação com os serviços de saúde, a fim de detectar e prevenir problemas, dando atenção aos jovens, e formando condutas de autocontrole para a prevenção de fatores de risco.
Investir na formação de cidadãos é condição necessária para a promoção da saúde e para o desenvolvimento social.
Assim, os processos educativos devem ampliar os espaços de debates, incentivar a participação social e empoderar os indivíduos, tornando-os agentes ativos na construção da democracia. ‘Empoderar’ significa compartilhar poder e recursos de poder, a fim de aumentar as perspectivas de mudanças da realidade social.
(Por: Aline Bressan, e Dilma Cupti - disponível em: (http://desenvolvimento-infantil.blog.br/educacao-e-saude-saude-eeducacao- e-possivel-integrar-as-duas-areas/) acessado em 05/10/2017. Adaptado.)
As normas que regulam o uso culto da língua portuguesa foram integralmente seguidas na seguinte alternativa:
As ações de educação para a saúde podem está voltada, à longo prazo, para a prevenção de doenças ou para a promoção da saúde.
Investir na formação de cidadãos constituem condições necessárias à promoção da saúde e o desenvolvimento social.
Nenhuma das ações de educação para a saúde pode estar omissa à prevenção de doenças e à promoção da saúde.
Os ambientes saudáveis são aqueles espaços físicos, higiênicos e adequados, alheios à agressões e à violências.
As ações de educação em saúde – à que nos referimos – defende que haveriam mais cidadãos saudáveis se tais ações fossem realizadas.