Teoricamente, o nacionalismo independe do Romantismo, embora tenha encontrado nele o aliado decisivo. Há na literatura do período uma aspiração nacional, definida claramente a partir da Independência e precedendo o movimento romântico. (...) Nem é de espantar que assim fosse, pois além da busca das tradições nacionais e o culto da história, o que se chamou em toda a Europa “despertar das nacionalidades”, em seguida ao empuxe napoleônico, encontrou expressão no Romantismo. Sobretudo nos países novos como o nosso o nacionalismo foi manifestação de vida, exaltação afetiva, tomada de consciência, afirmação do próprio contra o imposto.
(Adaptado de: CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. São Paulo: Martins, 1971. 2 v. pp. 14-15)
Nacionalismo é o sentimento que une as pessoas de uma nação em busca de objetivos comuns. Esses elementos ganharam muita importância a partir do século XIX, com as revoluções liberais e a consolidação da burguesia no poder, pois representavam uma forma de organização diferente daquela do Antigo Regime.
(In: Divalte. História. São Paulo: Ática, 2003. p. 248)
Entre as revoluções a que o texto se refere é correto afirmar que, nas de 1848, a grande novidade das revoluções ficou por conta
da organização do cartismo, movimento de massa voltado para a democratização e conquista da igualdade de direitos para os trabalhadores.
do Congresso de Viena que procurou imprimir um novo rumo nos destinos dos trabalhadores, ao adotar os princípios pré-revolucionários.
da entrada em cena do socialismo, conjunto de ideias defendidas por instituições e pessoas que agiam como representantes dos trabalhadores.
dos movimentos em defesa das reivindicações dos trabalhadores que queriam o fim dos laços de servidão e o acesso à terra aos camponeses.
da capacidade de mobilização dos trabalhadores na defesa de seus direitos e da vitória dos partidos comunistas nas eleições europeias.