SOBRE UM MAR DE ROSAS QUE ARDE
Sobre um mar de rosas que arde
Em ondas fulvas, distantes,
Erram meus olhos, diamante,
Como as naus dentro da tarde.
Asas no azul, melodias,
E as horas são velas fluidas
Da nau em que, oh! alma, descuidas
Das esperanças tardias.
Pedro Kilkerrey. In: Ítalo Moricone. Os cem melhores poemas brasileiros do século. São Paulo: Objetiva.
A leitura do poema permite inferir que ele se desenvolve em torno
de sentimentos antitéticos.
de questionamentos morais.
de ideias vagas e imprecisas.
da fluidez dos sentimentos humanos.
da percepção da concretude da alma.