Sobre os vegetais inferiores e superiores, assinale a alternativa INCORRETA.
Em seu ciclo vital, as briófitas apresentam metagênese: o gametófito (n), que é a geração mais desenvolvida e persistente, e o esporófito (2n), que é a geração efêmera e dependente do gametófito feminino. As briófitas são criptógamas, apresentam rizoides, cauloides e filoides, e sua reprodução depende de água, assim, é comum crescerem em locais úmidos e sombreados.
A heterosporia é encontrada em alguns representantes das pteridófitas (Selaginella) e em todas as plantas com sementes (gimnospermas e angiospermas). Nas plantas heterosporadas, há dois tipos de esporos, micrósporos e megásporos, que são produzidos em microsporângio e megasporângio, respectivamente. As plantas heterosporadas sempre originam gametófitos dioicos conhecidos como microprótalo e megaprótalo.
A dupla fecundação nas angiospermas consiste na fecundação da oosfera por um dos gametas masculinos, originando o embrião, enquanto o outro gameta se une aos dois núcleos polares, formando um tecido triploide (3n), denominado de endosperma ou albúmen, que irá nutrir o embrião durante a germinação. As outras células do saco embrionário se degeneram. Após a fecundação, o ovário cresce, originando o fruto, dentro do qual encontra-se a semente, originada do desenvolvimento do óvulo.
As monocotiledôneas são plantas cujas sementes apresentam apenas um cotilédone. Outras características desse grupo incluem: folhas com nervuras ramificadas, raízes pivotantes, flores trímeras e pentâmeras e a ocorrência do crescimento secundário do caule em poucas espécies, sob comando do meristema pleroma. Já as eudicotiledôneas possuem dois cotilédones (escutelos) em suas sementes, além de exibirem folhas com nervuras paralelas, raiz axial ou fasciculada e a presença usual do crescimento secundário no caule, sob ação do procâmbio.
As coníferas apresentam uma outra estratégia reprodutiva, passando a não depender mais da água para o transporte do gameta. Nessas plantas, o gametófito masculino é o grão de pólen, que é transferido (na maioria das vezes através do vento) para um gametófito feminino localizado dentro de um óvulo, sendo este processo chamado de polinização. Após a polinização, o grão de pólen produz uma expansão denominada tubo polínico, a qual conduz os gametas masculinos até o arquegônio (gametângio feminino).