Sobre o romance Casa de pensão, de Aluísio Azevedo, NÃO se pode dizer:
Há um percurso de degradação moral, emocional e afetiva das personagens.
A exiguidade espacial não explica nem justifica os descalabros sucessivos que resultam na morte de Amâncio.
O livro é um dos expoentes de nossa prosa urbana nos moldes do século XIX.
Há, nesse romance, a atribuição das fraquezas do protagonista à herança do sangue.
O romance abriga personagens obstinados, e constrói um “cenário ad hoc” para recebê-los.