Sobre fisiologia animal e bioquímica são feitas as seguintes afirmações.
I. A pancreatite aguda pode ser causada pela migração e deformação de pequenos cálculos biliares que obstruem a porção terminal do colédoco, interrompendo o fluxo das secreções pancreáticas. Essa obstrução provoca processo inflamatório intenso e aumento da glândula por causa do edema, ou seja, do acúmulo de líquido em seu interior. O álcool também é causa frequente de pancreatites agudas. II. Depois de tomar estatinas foi observada uma diminuição significativa nos níveis sanguíneos de LDL (“mau colesterol”), uma ligeira redução de triglicérides e um aumento moderado nos níveis de HDL (“bom colesterol”). Níveis baixos de LDL e triglicérides reduz a formação de placa de ateroma (placa que pode entupir artérias, levando a complicações cardiovasculares). Note-se que não há controvérsia sobre o efeito farmacológico de redução do colesterol (LDL) das estatinas. A controvérsia reside mais no fato de se a diminuição do LDL e triglicérides tem ou não um efeito sobre a redução do risco cardiovascular no paciente e se as formas de ateroma são devido ao LDL elevado ou não.
III. Após a digestão no intestino delgado, o que resta do quilo chega ao intestino grosso. Este absorve a água e os sais minerais ainda presentes nos resíduos alimentares, levando-os, então, para a circulação sanguínea. Algumas bactérias intestinais fermentam e assim decompõem resíduos de alimentos e produzem vitaminas (a vitamina K e algumas vitaminas do complexo B), que são aproveitadas pelo organismo. Nessas atividades, as bactérias produzem gases – parte deles é absorvida pelas paredes intestinais e outra é eliminada pelo ânus. O material que não foi digerido, as fibras, por exemplo, forma as fezes que são acumuladas no reto e, posteriormente, empurradas por movimentos musculares ou peristálticos para fora do ânus. É quando sentimos vontade de defecar, ou seja, eliminar as fezes.
IV. A indução de apoptose seja através de mecanismos imunológicos, seja por outros mecanismos homeostáticos específicos, parece ser extremamente importante no processo de eliminação de células sofrendo transformação maligna. Danos não reparáveis no DNA (por mutações ou infecções virais) aparentemente iniciam o processo de apoptose. É importante salientar que muitos dos genes que condicionam a proliferação celular (chamados oncogenes e genes supressores de tumores) estão também envolvidos na iniciação do processo de apoptose e que a inibição por si só do processo fisiológico da apoptose leva à sobrevivência prolongada das células, favorecendo o acúmulo de mutações e a transformação maligna. Assim, a apoptose representa um mecanismo de eliminação seletiva de células cuja sobrevivência poderia prejudicar o bem estar do organismo.
V. As moléculas de ácido pirúvico resultantes da degradação da glicose penetram no interior das cristas mitocondriais, onde ocorrerá a respiração propriamente dita. Cada ácido pirúvico reage com uma molécula da substância conhecida como coenzima A, originando três tipos de produtos: acetil-coenzima A, gás carbônico e íons H+. O CO2 é liberado e os hidrogênios são capturados por uma molécula de NADH2 formadas nessa reação. Estas participarão da cadeia respiratória que libera 34 ATP provenientes da lise do ácido succínico pela succinil coenzima A.
todas as alternativas são verdadeiras;
todas as alternativas são falsas;
Apenas as alternativas I, II, III e IV são verdadeiras;
Apenas as alternativas III e IV são verdadeiras;
Apenas as alternativas I e V são falsas.