Sobre as tiras reproduzidas, afirma-se com correção:
A semelhança entre as tiras contemporâneas e as narrativas por meio de vitrais de igrejas – que podem narrar uma história do mundo e da salvação de maneira facilmente compreensível pelos fieis – é exemplificada pelo texto II, que se vale unicamente de imagens, dispensando a linguagem verbal.
Na tira III, a ideia de dever está associada a um específico contexto, que, desfeito no quadrinho 2, faz o sargento considerar legítima a agressividade física contra o Recruta Zero; este, adaptando-se ao contexto fictício, na unidade final age em conformidade com ele.
Estruturada por meio de diálogos entre jovens que ingressam na universidade, a tira I fundamenta-se, para produzir o humor, na linguagem coloquial típica dos personagens; colabora também para esse efeito, embora com menor peso, a ideia que fica subentendida na pergunta do último quadro.
Transpondo o discurso direto presente no quadro 1 da tira IV para discurso indireto, em seu contexto, tem-se corretamente: “O Sargento, irritado, dizia ao Recruta Zero que tinha passado todos aqueles anos gritando com ele e pergunta de que isso adianta”.
O emprego da interjeição Bem, no segundo quadrinho da tira IV, exemplifica o uso dessa palavra quando um dos interlocutores deseja interromper uma conversa ou briga – como em “Bem, então vamos tomar um café” −, ou, fingindo não ouvir uma pergunta, nega uma resposta.