UNITINS 2014

É comum, entre críticos e historiadores, afirmar-se que o Brasil não teve momento típico para o Arcadismo, pois essa escola literária é a mais europeia, entre as que contaram com seguidores nacionais, no confronto com as demais. Por isso, foi chamada de "produto de importação".

O que se convencionou chamar de Modernismo no Brasil não constitui uma escola literária, pois é, na verdade, um termo genérico que designa toda uma vasta produção literária que caracteriza os primeiros vinte anos do século XX.

O Simbolismo tem dois grandes expoentes: Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimarães. Críticos afirmam que ambos foram o próprio Simbolismo brasileiro, especialmente o primeiro, chamado, então, de "cisne negro" ou "Dante negro". Os poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, abordando, em suas obras, o misticismo e a religiosidade.

A modernização ocorrida no Brasil com a chegada da Família Real portuguesa, em 1808, e a Independência do Brasil, em 1822, são dois fatos históricos que influenciaram o estilo Barroco, que tem como características: individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e uso de metáforas.

O Arcadismo representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Representante dessa escola é o Padre José de Anchieta com seus poemas, autos, sermões, cartas e hinos. O objetivo principal desse padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros.