Sobre a história de Roraima, ou mais propriamente história do vale do rio Branco, uma vez que o topônimo Roraima só passou a designar a área do atual estado em 1962, assinale a única alternativa falsa.
A criação do município de Boa Vista, em 1890, representou o fim da influência política das famílias de proprietários e pecuaristas do rio Branco, pois a conjuntura da Primeira República foi de extrema centralização político-administrativa nas mãos do governo federal.
Os povos indígenas, que já habitavam a bacia hidrográfica do rio Branco muitos séculos antes dos primeiros portugueses tentarem colonizar a região, eram, principalmente, pertencentes às famílias linguísticas Arawak e Karib, além de famílias menores, como os Yanomami.
Os primeiros aldeamentos organizados pelas autoridades portuguesas e lideranças indígenas no rio Branco, entre 1775 e 1790, eram de iniciativa laica, diferentemente dos que foram organizados por missionários, em outros momentos históricos.
A Fazenda São Marcos, cujas origens remontam ao século XVIII e ao período colonial, foi um marco da presença do Estado durante o império e de uma entidade governamental de proteção aos povos indígenas durante a primeira República.
Nas décadas de 1970 e 1980, a SUDAM e o INCRA exerceram um papel importante como instrumentos de políticas estratégicas e econômicas da ditadura civil-militar na Amazônia, incluindo Roraima.