Sobre a abertura e fechamento dos estômatos são feitas as afirmações a seguir
( ) A variação de turgescência é um fenômeno de regulação osmótica controlado pelo transporte ativo de íons potássio (K+). Quando esses íons são bombeados das células anexas (companheiras) para as células-guarda, a concentração dessas células aumenta, permitindo a entrada de água e a abertura estomática. Quando, porém, os íons são transportados de volta para as células anexas, a tendência é ocorrer a perda de água e o fechamento estomático.
( ) As plantas que realizam o metabolismo ácido das crassuláceas (MAC) abrem seus estômatos durante a noite e os fecham durante o dia. Assim, a penetração do CO2 no vegetal ocorre durante o período noturno. Nessa ocasião, todo o CO2 é metabolizado e transformado em malatos (sais do ácido málico), que serão acumulados no interior dos vacúolos das células foliares. A transformação do CO2 em malatos é o que reduz a taxa de CO2 nos espaços intercelulares, levando à abertura estomática. Na presença de luz, as plantas MAC fecham os seus estômatos, quando os malatos são transformados em CO2, ocorrendo um aumento na concentração desse gás no interior dos espaços intercelulares. O CO2 será agora utilizado na fotossíntese dessas plantas.
( ) Em plantas de áreas úmidas, durante o dia, a concentração de CO2 cai em razão da atividade fotossintética, promovendo a abertura dos ostíolos. As células estomáticas também realizam a fotossíntese consumindo CO2 e, em consequência, o meio torna-se levemente alcalino (básico). Em meio alcalino, a enzima fosforilase atua sobre o amido existente nas células-guarda, transformando-o em glicose. A transformação do amido (substância insolúvel) em glicose (substância solúvel) aumenta a pressão osmótica. Consequentemente, as células estomáticas ganham água das células vizinhas e os ostíolos se abrem.
( ) Um estômato é formado pelas células-guarda e pelo ostíolo, uma pequena abertura. É essa abertura que liga o meio externo ao interior dos tecidos da planta, um espaço intercelular chamado de câmara subestomática. Por meio do controle da abertura e fechamento dos ostíolos, a planta é capaz de controlar a entrada de gases e evitar a perda exagerada de água. A entrada do CO2 pelo ostíolo permite a síntese de glicose e a fotólise de Hill durante o ciclo de Calvin-Benson.
Indique V (verdadeiro) e F (falso) na sequência de cima para baixo:
V-V-V-V.
F-F-F-F.
F-F-F-V.
V-V-V-F.
F-F-V-V.