Tire suas mãos de mim
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem aonde estou
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação?
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Pra que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Brigar pra quê
Se é sem querer
Quem é que vai nos proteger?
Será que vamos ter
Que responder
Pelos erros a mais
Eu e você?
(Legião Urbana, composição: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá)
Segundo Felipe Muller, o problema do livre arbítrio surge, na história humana, quando pessoas são levadas a suspeitar que as suas ações possam ser determinadas por fatores desconhecidos e que estão fora do seu controle.
(Revista Mundo Jovem, 2009, encarte PUCRS).
Considerando o texto, pode-se inferir que a reação do eu-lírico é a
preservação do seu livre arbítrio em uma relação.
tentativa de compatibilizar o seu livre arbítrio e o determinismo na relação.
necessidade de atender o ser amado, mesmo de forma onírica.
compreensão que se deve ceder para evitar desgaste na relação.
compatibilização de se ter poder diante de limites.