Segundo Helena Pinto Lima e Bruno Moraes em “Arqueologia e comunidades tradicionais na Amazônia”, tende‑se a pensar que a arqueologia é uma ciência restrita ao estudo do passado. Em seus primórdios, até o início do século XX, ela foi um campo do saber voltado ao estudo dos objetos, principalmente em seus aspectos físicos e até mesmo estéticos, ligados às sociedades pretéritas. Ao longo das transformações das ciências humanas, de um modo geral, levadas a cabo ao longo do século passado, a arqueologia então passou a focar seus estudos na materialidade da cultura – em seus mais diversos aspectos – com vistas a entender:
Sociedades contemporâneas.
Interações sociais do presente.
Relações sociais e culturais a partir de uma perspectiva diacrônica.
Aspectos variados da experiência antiga.
A transição do campo do artesanato para o objeto de arte.