Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de adultos com diabetes tipo 2 quadruplicou nas últimas quatro décadas, passando de 108 milhões de pessoas em 1980 para 422 milhões atualmente. No Brasil, a porcentagem de pessoas com a doença passou de 5% para 8,1% no mesmo período. Em 2014, foram 71.700 mortes causadas no país pela doença.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou na quinta-feira a cirurgia metabólica, também conhecida como cirurgia bariátrica ou de redução de estômago, para o tratamento do diabetes tipo 2 (DM2). De acordo com a Resolução n° 2.172/2017, são elegíveis à intervenção pacientes com índice de massa corpórea (IMC) entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2 (o que inclui pessoas com sobrepeso e obesidade grau I), que não tenham conseguido controlar a doença com medicamentos.
Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/diabetes-cfm-aprova-cirurgia-metabolica-como-tratamento/ V. Acesso 02 de fev. 2019.
A utilização da cirurgia bariátrica para tratamento dos diabéticos tipos 2 e com sobrepeso ou obesidade tipo 1 tem como um dos objetivos
inibir a ação endócrina do tecido adiposo que com a obesidade passa a liberar adipocinas e consequentemente promover um hiperinsulinismo e hipoglicemia.
diminuir a resistência da ação da insulina e aumentar a liberação de glucagon, hormônio que desencadeia a hipoglicemia e glicogênese.
liberar maior quantidade de hormônios corticoides para acelerar os mecanismos de estresse e promover um rápido emagrecimento.
aumentar a resistência a ação da insulina evitando que as células recebam mais glicose e consequentemente evitando a formação de gorduras.
reduzir a resistência a ação da insulina e consequentemente evitar a hiperglicemia.