Segundo a historiadora Maria Ligia Prado (América Latina no século XIX: tramas, telas e textos, 2004, p. 53), “Os defensores da independência das colônias espanholas da América demonstraram em seus escritos — panfletos, livros, memórias, discursos, jornais — sólido conhecimento das ideias liberais. Fundamentado-se nelas, ou seja, na crença da razão como guia das ações humanas, na centralidade do indivíduo no percurso da história, na igualdade jurídica e na legitimidade da propriedade privada, armaram suas plataformas de ação e suas justificativas para à emancipação. Às denominadas ideias francesas haviam se disseminado e penetrado num vasto grupo de ilustrados.
Sobre OS processos de independências na América espanhola é incorreto afirmar que:
Não houve qualquer participação das mulheres nas lutas por independência na região, pois apenas OS homens eram letrados e se influenciavam por ideias emancipacionistas.
Simón Bolivar e Jose de San Martín foram lideres importantes desses processos.
Embora a Igreja Católica adotasse uma posição conservadora enquanto instituição, houve significativa presença de padres nos movimentos por emancipação na América espanhola.
Setores das classes populares, como os camponeses, também integraram confrontos que Se desenvolveram nesses processos.