Se eu morresse amanhã!
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 95.)
No Texto, tem-se a passagem “Que aurora de porvir e que manhã!”. A aurora boreal ou a austral são fenômenos óticos em que elétrons em alta velocidade, provenientes de ventos solares, colidem-se com átomos ou moléculas na atmosfera terrestre e são excitados, emitindo, além da luz visível, radiações infravermelha, ultravioleta e de Raios X. Radiações eletromagnéticas de qualquer frequência se propagam no espaço com a mesma rapidez que a luz, aproximadamente 3 × 108 m/s. Considere que, durante um fenômeno de aurora boreal, o comprimento de onda da luz verde observada seja de 5 × 10–7 m.
Qual é a frequência, em Hz, dessa radiação? Assinale a resposta correta:
1,5 × 10.
8 × 103 .
6 × 1014.
1,7 × 1015.