UNICENTRO 2010/2
São consideradas metrópoles globais as cidades que concentram as sedes de empresas transnacionais e conglomerados financeiros instalados no país, e que funcionam como nódulos dos sistemas de fluxos mais dinâmicos da era da revolução tecnocientífica e da “economia da informação”. Sobre a dinâmica das cidades globais, é correto afirmar que
o fenômeno da cidade global desenvolve-se em alguns núcleos urbanos localizados no topo da hierarquia, pois é um processo que se conecta apenas a serviços avançados, centros produtores e mercados de economia altamente desenvolvida.
A revolução da informação tornou mais complexas a hierarquia e a polarização. Atualmente, por meio das telecomunicações e da internet, mesmo as empresas localizadas em cidades que ocupam níveis mais baixos da hierarquia urbana, utilizam os serviços e os bens distribuídos por instituições e empresas instaladas nos lugares centrais.
O papel cada vez mais decisivo dos fluxos informacionais ou simbólicos, aumentou a importância da rede de transportes na polarização urbana. Ao mesmo tempo, diminuiu a importância da rede de comunicações.
Metrópoles como Nova Iorque, Londres e Tóquio ocupam funções de cidades globais, assim como Cingapura, Hong Kong e Cidade do México, porque todas essas cidades e países estão localizados em potências econômicas mundiais.
A influência dos centros regionais e sub-regionais desaparece, deixando de se combinar ou se subordinar às metrópoles, retraindo os sistemas de fluxos tradicionais.
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