Rousseau acreditava na seguinte tese: “O homem é bom por natureza, sendo a vida em sociedade o fator de sua corrupção. Ou seja, ele nasce bom, mas o meio o corrompe, tornando-o mal.”
Hobbes, em contrapartida, tinha por tese que o homem é mal por natureza, apresentando três causas principais de discórdia, a saber, a competição, a desconfiança e a glória, voltadas, respectivamente, para a obtenção de lucro, segurança e reputação.
Nessa concepção, podem-se distinguir dois momentos: o tempo em que os homens são capazes de manter um respeito mútuo, que seria o tempo de paz; e o tempo de luta de todos contra todos, ou tempo de guerra.
Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1546/A-violencia-e-aineficacia-das-leis>. Acesso em: 16 set. 2016.
O tempo de guerra, defendido por Hobbes, pode ser identificado no decorrer da história ocidental com a
Primeira Guerra Mundial, momento em que os países autocráticos e ditatoriais entraram em conflito com um modelo de sociedade democrática, pluralista e civilizada.
luta entre os Russos Brancos, defensores da expansão imediata da Revolução Socialista, e o Exército Vermelho, adeptos da consolidação dos ideias marxistas na União Soviética.
Guerra Civil Espanhola, conflito no qual a Alemanha nazista, buscando testar suas técnicas de guerras, apoiaram as falanges fascistas na derrubada do governo democrático espanhol.
Segunda Guerra Mundial, guerra de disputa de territórios e de concepções políticas e ideológicas entre o ocidente liberal e democrático e o oriente autocrático e burocratizado.
Guerra da Coreia, que colocou em campos opostos e em um conflito direto soldados soviéticos e do Pacto de Varsóvia contra soldados dos Estados Unidos e da OTAN em todo sudeste asiático.