Robbins (2010) afirma que a mais conhecida teoria sobre motivação é a “Hierarquia das Necessidades”, de Abraham Maslow, ilustrada na figura abaixo:
ROBBINS, S. P. Judge, T. A. Sobral, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. 14a. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall 2010 (adaptado).
Segundo esse autor, dentro de cada ser humano existe uma hierarquia de cinco categorias de necessidades. São elas:
1- Fisiológica: inclui fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades do corpo.
2- Segurança: inclui segurança e proteção contra danos físicos e emocionais.
3- Social: inclui afeição, aceitação, amizade e sensação de pertencer a um grupo.
4- Estima: inclui fatores internos de estima, como respeito próprio, realização e autonomia; e fatores externos de estima como status, reconhecimento e atenção.
5- Autorrealização: a intenção de tornar-se tudo aquilo que se é capaz de ser; inclui crescimento, alcance do seu próprio potencial e autodesenvolvimento.
Pode-se afirmar, a partir do exposto, que
o indivíduo move-se do topo para a base da pirâmide, a partir do atendimento em que uma necessidade se der de forma completa.
as pesquisas, em geral, validam a teoria de Maslow, afirmando sua comprovação empírica substancial e seu alto embasamento, corroborado por outros estudos.
as necessidades fisiológicas e de segurança são descritas como necessidades de nível mais alto e aquelas relacionadas à autorrealização são chamadas de necessidades de nível mais baixo.
a teoria das necessidades de Maslow recebeu amplo reconhecimento, especialmente por parte dos executivos formados na prática, devido à sua lógica intuitiva e à sua facilidade de compreensão.
necessidades de níveis mais baixo são satisfeitas internamente (dentro do indivíduo) enquanto as de níveis mais alto são satisfeitas quase sempre externamente (através de coisas como remuneração, acordos sindicais e permanência no emprego).