Rios aéreos são imensas massas de vapor d‟água que, levadas por correntes de ar, viajam pelo céu e respondem por grande parte da chuva que cai em várias partes do mundo.
Estima-se em 200 milhões de litros por segundo o volume de vapor de água que evapora da Floresta Amazônica e é transportado pelos rios aéreos da região. Esse volume de água, embora invisível, tem a mesma ordem de grandeza da vazão do rio Amazonas.
Estudos promovidos pelo INPA já mostraram que uma árvore com copa de 10 metros de diâmetro é capaz de bombear para a atmosfera mais de 300 litros de água, em forma de vapor, em um único dia – ou seja, mais que o dobro da água que um brasileiro usa diariamente!
https://riosvoadores.com.br/o-projeto/fenomeno-dos-rios-voadores. Acesso em 9/9/2019. [Texto adaptado]
A enorme quantidade de água perdida diariamente pelas árvores da floresta por transpiração é reposta continuamente pelas raízes e transportada para as folhas.
De acordo com a teoria da tensão-coesão a energia necessária para manter esse movimento ascendente de água e nutrientes até as grandes alturas de árvores da floresta provém:
do consumo de ATP produzido durante a fotossíntese.
das reservas de carboidratos consumidos durante a respiração celular.
da energia solar, sem gasto de energia pela planta.
do transporte ativo de água realizado pelas raízes.
da energia luminosa absorvida pela molécula de clorofila.
A ascensão da água no interior do xilema das árvores depende, segundo a teoria da tensão-coesão, de três fenômenos principais:
Todo esse processo ocorre sem gasto metabólico de ATP. A única energia envolvida vem da radiação solar que aquece a folha e provoca a evaporação. Portanto, a alternativa correta é a C.
Tensão-coesão: modelo que explica o transporte de seiva bruta no xilema.