Quanto à colecistite aguda, é correto afirmar que
caso o cálculo seja impactado no infundíbulo da vesícula biliar e cause o quadro inflamatório, estaremos diante de um caso de síndrome de Boerhaave.
a classificação de Tokyo engloba três níveis de gravidade de doença, sendo a Tokyo II definida a partir de, pelo menos, duas dessas alterações: leucocitose > 18.000/mm3 , massa palpável em quadrante superior direito, sintomas por mais de 72 horas e complicação local, como um abscesso pericolecístico ou hepático.
quando há a migração de um cálculo biliar para o intestino delgado, com a sua impactação na válvula íleo-cecal, estaremos diante de um caso de síndrome de Mirizzi.
a classificação Tokyo III prediz disfunção orgânica de algum sistema, como, por exemplo, cardiovascular, neurológico e hematológico, sendo necessário abordagem mais conservadora, como drenagem precoce (colecistostomia).
Para resolver essa questão, o estudante deve ter conhecimento sobre as condições clínicas relacionadas à colecistite aguda e suas classificações específicas. A classificação de Tokyo para colecistite aguda é uma ferramenta clínica que ajuda a categorizar a severidade da doença e a orientar o tratamento apropriado. O conhecimento detalhado das síndromes mencionadas e das classificações é crucial para responder corretamente à questão.
Relembre a diferença entre as síndromes de Boerhaave e Mirizzi e como elas se relacionam com o trato gastrointestinal.
Concentre-se nos critérios de classificação de Tokyo e como eles são usados para determinar a gravidade da colecistite aguda.
Pense sobre o que cada nível da classificação de Tokyo implica para o tratamento do paciente.
Confundir a síndrome de Boerhaave com complicações da vesícula biliar.
Assumir incorretamente que a síndrome de Mirizzi envolve a migração de cálculos para o intestino delgado.
Não estar familiarizado com a classificação de Tokyo e seus critérios específicos.
A colecistite aguda é uma inflamação da vesícula biliar, geralmente causada pela obstrução do ducto cístico por cálculos biliares. A classificação de Tokyo oferece um sistema para estratificar a gravidade da colecistite aguda e recomenda abordagens de tratamento com base nessa estratificação. As síndromes de Boerhaave e Mirizzi são condições distintas e não estão diretamente relacionadas à classificação de Tokyo para colecistite aguda.